Quem trabalha na área de transporte de carga convive com desafios na hora da entrega, principalmente devido à logística urbana complicada na maioria dos grandes centros.
Muitas cidades restringem a circulação de caminhões em seus centros urbanos, com o objetivo de preservar a qualidade do ar, evitar os congestionamentos, a poluição sonora e danos à pavimentação das ruas.
Em cidades históricas, além dos problemas citados, os veículos pesados também provocam vibrações que danificam o patrimônio artístico e cultural.
Então, além de rodar milhares de quilômetros em uma malha rodoviária deficiente, o caminhoneiro também enfrenta as restrições de circulação nos centros urbanos. Como lidar com esses desafios?
Os principais desafios nos centros urbanos
Em 2018, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicou um estudo denominado “Logística Urbana: restrições a caminhões?” , que se debruça sobre a questão.
No estudo, a CNT aponta as principais situações desafiantes que o setor de transporte de carga encara, para abastecer as grandes cidades.
Aumento do número de veículos nas ruas
O documento cita dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que mostram um aumento de 95% na frota de veículos em circulação no país, sem que a infraestrutura viária das cidades se expandisse também.
Como resultado, os congestionamentos, os acidentes e a perda de tempo no trânsito são entraves para a distribuição de produtos nas cidades. Nesse cenário, os caminhoneiros e suas cargas sofrem com o problema e, ao mesmo tempo, contribuem para o seu agravamento, ao “engrossar” o trânsito nas cidades.
Circulação restrita nas zonas urbanas
Os grandes centros urbanos proíbem o trânsito de caminhões pesados ou impõe restrições de horário de circulação. Em muitas cidades grandes, caminhões só podem transitar no anel rodoviário ou, então, em “janelas” de horários determinados.
Tomando Belo Horizonte como exemplo, algumas zonas e vias da área central são proibidas para carretas e cavalos mecânicos. Em horários determinados, a circulação é permitida para veículos com capacidade de até 5 toneladas e comprimento máximo de 6,5 metros.
A cidade de São Paulo é ainda mais restritiva: além de zonas e horários proibidos para
veículos pesados, implantou um sistema de rodízio, de acordo com o número da placa, que inclui também os caminhões.
Falta de uniformidade e falhas na divulgação das restrições
Outro fator que dificulta o trabalho de transporte de carga é que cada município determina suas próprias regras, nem sempre bem divulgadas e sem a participação das transportadoras, que são parte fundamental do processo.
Assim, um motorista pode conhecer bem as restrições de tráfego em Belo Horizonte e não ter problemas em planejar as entregas. Esse mesmo motorista poderá enfrentar dificuldades em São Paulo, caso não tenha conhecimento prévio das proibições que vigoram na cidade.
As soluções para os desafios
O estudo da CNT sugere aos municípios a implantação de soluções, como, por exemplo:
– Considerar o transporte de carga no planejamento e gestão da mobilidade urbana.
– Aumentar a integração entre os municípios das regiões metropolitanas.
– Incluir as transportadoras nas discussões sobre mobilidade urbana.
– Melhorar a sinalização e a divulgação das restrições de circulação e de rotas alternativas.
– Investir mais recursos em infraestrutura e mobilidade urbana.
– Disponibilizar mais vagas para carga e descarga.
Paralelamente, uma boa saída para o transporte de carga é a utilização de veículos menores, que se enquadrem nos critérios para a circulação de mercadorias em zona urbana.
Uma ótima escolha é o Volkswagen Delivery Express, no segmento de 3,5 toneladas, que oferece vários tipos de encarroçamento, como baú, carga seca, frigorífico e outros. Ele é ideal, tanto para rotas mais extensas, quanto para transportar mercadorias dos Centros de Distribuição até os pontos de vendas nas cidades.
E você, que soluções adota para minimizar os desafios do transporte de carga nos centros urbanos? Como faz seu planejamento para uma entrega rápida e pontual? Dê sua opinião!
